data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Anselmo Cunha (arquivo Diário)
Com o valor da gasolina em alta, postos de combustíveis disputam para ver quem atinge o melhor preço ao consumidor em Santa Maria. O último reajuste da Petrobras foi no início deste mês, de 6,3% no preço da gasolina e de 3,7% no óleo diesel. Foi a primeira alteração de valores desde que o novo presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, foi empossado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em abril.
Na última pesquisa realizada pelo Diário em 30 postos da cidade, em 12 de julho, já depois da alta, a gasolina foi encontrada pelo preço médio de R$ 6,08. Entretanto, mesmo sem novos reajustes da Petrobras nas refinarias e o aumento do álcool em cerca de R$ 0,05 por litro, os preços se mantiveram estáveis - e até baixaram em alguns postos. É possível encontrar o litro custando, por exemplo, R$ 5,97, ou menos, com pagamento do débito ou no dinheiro.
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- Concorrência - resume o diretor da rede de postos Santa Lúcia, Jones Santa Lúcia.
ALTA
A tendência é que, nos próximos dias, a disputa entre os postos será deixada de lado para uma nova alta. Dois motivos serão fundamentais para isso acontecer. O primeiro é o reajuste do preço do ICMS cobrado pelo governo do Estado, previsto para o início do próximo mês - o Rio Grande do Sul nunca deixou de repassar o aumento do imposto durante a pandemia. A segunda explicação para a tendência de alta é o preço do barril de petróleo no mercado internacional que não para de subir. Ontem, ele estava beirando os US$ 74. O maior valor deste ano foi registrado em 5 de julho, com o barril custando USS 77.
A alta represada deve ser repassada pela Petrobras no próximo mês às refinarias. Nos bastidores, o novo presidente da estatal já informou que irá repassar os custos aos consumidores a cada mês, e não mais de maneira automática, como acontecia até o governo do presidente Michel Temer (MDB). Especialistas do mercado internacional projetam que a gasolina esteja de R$ 0,10 a R$ 0,12 defasada nos postos brasileiros em relação ao mercado internacional.
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- Essa concorrência é, por vezes, desleal, mas é uma coisa local. Hoje, teríamos que vender a gasolina a R$ 6,30 ou R$ 6,40 para termos 10% de lucro. - afirma Antônio Palharini, proprietário da rede de postos Peninha de Santa Maria.
Ele complementa dizendo que a alta não reflete diretamente no movimento dos postos, mas, sim, no valor que o cliente abastece o carro:
- São menos litros que são colocados por abastecida.